sábado, 14 de junho de 2008

Jornada de lutas da Via Campesina mostra disposição dos trabalhadores para lutar contra o capital e seus governos

No último dia 10 a Via Campesina promoveu uma jornada de lutas denunciando o papel das grandes empresas no país realizando protestos em vários estados que via de regra não se enfrentaram contra o governo federal que no fim da contas é quem promove e patrocina o crescimento de tais grandes empresas.

Em Pernambuco, 200 trabalhadores ocuparam a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar em Carpina. Em Minas Gerais, 500 pessoas bloquearam uma linha férrea na altura do bairro São Geraldo. Na Paraíba, 200 trabalhadores rurais ocuparam a Fazenda Nossa Senhora de Lourdes. Cerca de 300 trabalhadores ocuparam as instalações da Usina Hidrelétrica de Itá, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Ceará, mil trabalhadores rurais ocuparam o Porto do Pecém.  No Pontal do Paranapanema, 450 trabalhadores ocuparam uma fazenda. No Paraná, 300 agricultores do MAB e da Via Campesina acamparam na hidrelétrica de Salto Santiago. Em Alagoas, cerca de mil trabalhadores rurais realizaram um protesto na Hidrelétrica de Xingó.

O video abaixo mostra imagens do ato realizado em São Paulo contra a barragem da Votorantim em São Paulo.

A jornada de lutas da Via Campesina mostra entre outras coisas um crescente sentimento de lutas correndo nas massas camponesas e populares de todo o país, e só afirma a importância do fortalecimento de uma nova central no país, como a CONLUTAS, que seja capaz de unificar as lutas dos trabalhadores da cidade e do campo. Mas não basta lutar contra as grandes empresas. É fundamental enfrentar o governo Lula. Não para conseguir levá-lo para a esquerda, mas para derrotá-lo construindo em seu lugar um governo socialista dos trabalhadores da cidade e do campo.

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