terça-feira, 13 de maio de 2008

LIT-QI: Por uma Palestina laica, democrática e não racista

Ontem, dia 12, o Secretariado Internacional da Liga Internacional dos Trabalhadores (LIT-QI) divulgou uma declaração por ocasião dos 60 anos da invasão sionista da Palestina apoiando incondicionalmente a luta do povo palestino contra o Estado sionista.

A declaração cumpre o papel de não só prestar apoio mas de resgatar o papel de Israel, como um estado racista e militarizado, agente do imperialismo no Oriente Médio. A falsa democracia israelense, o genocídio dos palestinos, a situação de Gaza são também abordados na declaração que conclui afirmando que é possível derrotar Israel.

A declaração foi dividida em pequenos textos e publicada em nosso portal com uma chamada muito bonita por sinal.

vitrine-palestina

Seguem os links para os textos publicados no portal:

Lembramos aos paulistanos que sexta-feira, dia 16, haverá ato no vão do MASP a partir das 17 horas. A presença dos militantes revolucionários e de todos os ativistas honestos é indispensável.

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho que faltou dar um maior destaque aos importantes fatos demonstrados por Ralph Schoenman em seu livro "A História Oculta do Sionismo", em relação a colaboração entre sionistas e nazistas nas décadas de 30 e 40.

Para ganhar o apoio da população israelense à luta por uma Palestina laica, democrática e não-racista, é preciso deixar bem claro para os jovens israelenses aquilo que eles não aprendem na escola e nem na mídia: que os "pais fundadores" do Estado de Israel eram bandidos que colaboraram de forma vergonhosa com Hitler e com o nazismo.

Para ganhar os jovens israelenses (que nasceram na Palestina, portanto também são palestinos) para a luta pela destruição do Estado de Israel, é preciso mostrar com toda clareza para eles que esse Estado racista foi fundado por vagabundos que fizeram acordos com os nazistas para PERMITIR A CONTINUIDADE DO HOLOCAUSTO JUDEU!

O Estado de Israel foi fundado por amigos dos nazistas, portanto, por inimigos do povo judeu. É preciso que a juventude judia nascida na Palestina assuma o slogan "Somos todos palestinos" e se some à luta revolucionária pela destruição desse Estado racista, e pela construção, em seu lugar, de uma Palestina laica, multi-étnica e socialista!

Anônimo disse...

Só completando:

A respeito do Holocausto, é preciso relembrar sempre a infame frase do líder sionista Izaak Greenbaum em 18 de Fevereiro de 1943:

"Uma vaca na Palestina vale mais do que todos os judeus na Polônia"

Israel foi fundado por criminosos!

Anônimo disse...

Completando mais um pouco...

Aqui vão algumas dicas de links sobre o anti-sionismo dentro de Israel:


- Esse vídeo é o documentário "Matzpen - anti-zionist israelis" ("Matzpen - anti-sionistas israelenses"):

http://video.google.com/videoplay?docid=-9142591328524297707

A Matzpen foi uma organização socialista que chegou a ter dezenas de militantes em Israel nas décadas de 60 e 70, e reunia trotskistas, anarquistas e maoístas.

Nesse vídeo há uma frase bem interessante: "Esse país funciona na base da lavagem cerebral. Não há a História do conflito Sionista-Palestino (na década de 40) nos currículos escolares".


Outro link interessante é esse artigo:

http://www.hagada.org.il/eng/modules.php?name=News&file=article&sid=169

É um artigo no site Hagada Hasmalit (site da esquerda "radical" israelense) defendendo a "solução de Um Estado" (ou seja, a Palestina laica, democrática e não-racista)


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Caso os links saiam cortados pela borda direita, por serem muito longos, vou colocar a seguir eles "aos pedaços". É só juntar as partea e colar na barra de endereços do navegador:

http://video.google.com/videoplay?
docid=-9142591328524297707

e

http://www.hagada.org.il/eng/
modules.php?name=News&file
=article&sid=169

Anônimo disse...

Para finalizar, merece ser citado este site:

http://www.odspi.org

É o site da "Association for One Democratic State in Palestine/Israel" (Associação por um Único Estado Democrático na Palestina/Israel).

É uma associação com sede na Suíça que reúne intelectuais árabes e judeus em defesa da criação de um único Estado democrático e laico, como solução para o conflito.