quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Deputado propõe que “caveira” do Bope se torne patrimônio cultural


O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ), 26, filho do ultra-direitista propôs que a caveira, símbolo do Bope (Batalhão de Operações Especiais), e o uniforme preto do batalhão se tornem patrimônios culturais do Rio de Janeiro. Bolsonaro alega que fez o projeto "movido pela tropa", revelando que idéia foi de integrantes do Bope que se sentiam ameaçados com a informação de que a farda mudará de cor e com o boato de que o símbolo da caveira será substituído. “Eles não querem perder essa mística”, disse.

O Bope foi criado em 1978, sob a ditadura militar. Seus métodos foram conhecido em todo país através do filme Tropa de Elite: torturas, assassinatos indiscriminados e todo tipo de desrespeito aos diretos humanos são a rotina dos “caveiras”.

Talvez seja isso que atraia o deputado e seu pai o ultra-direitista Jair Bolsonaro, deputado federal. Defensor da tortura, da ditadura e da pena de morte, Bolsonaro é autor das frases mais absurdas que saíram do Congresso nos últimos anos. Em julho de 1999, sobre as acusações de tortura contra um delegado da PF, Bolsonaro afirmou: "Isso é que dá torturar e não matar." Bem ao estilo do Bope.

Durantes exercícios militares os soldados entoam gritos de guerra do tipo: “homem de preto, qual é sua missão? / É invadir favela e deixar corpo do chão”. Algo que dá uma pequena dimensão do que são as operações da tropa e também das razões de não querer mudar a cor de seus uniformes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu proponho um simbolo mais adequado pra o Brasil e esse governo de Dom Mulla I (o cappo conivente)!!

Um monte de fezes !

Para a América Latina - Uma Privada.

América Latrina !