quinta-feira, 21 de junho de 2007

Repressão policial nas universidades paulistas

E a repressão veio. A polícia de José Serra que já havia se prontificado a reprimir os ocupantes da USP entrou em cena na calada da noite, ou melhor da madrugada, do dia 20, prendendo os ocupantes da diretoria do prédio da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP.

Ontem dia 21, uma passeata de estudantes e funcionários da USP em solidariedade aos presos da UNESP acabou por se enfrentar duas vezes com a PM paulista dentro do próprio Campus. Vale lembrar que a polícia não pode agir nos campi universitários a não ser por solicitação de quem tem autoridade para tanto.

É do blog da ocupação da USP a pergunta: "Será essa a nova forma de negociação da Reitora? Quem chamou e quem permitiu que a PM entrasse com motos, cacetetes, escudos e gás pimenta no campus para calar estudantes e funcionários? Sob que pretexto? Causar um embate e vilanizar o nosso direito de livre manifestação?"

O momento merece muita atenção de todos os ativistas que tem acompanhado com muito ânimo a nova onda de luta dos estudantes universitários de todo o país tendo como centro a ocupação da USP. A reitora Suely Vilela se nega a reabrir as negociações quando os ocupantes da USP colocam na mesa a possibilidade real de desocupar. A ocupação da UNESP é desmontada com força policial. Uma manifestação dentro da USP em solidariedade ao estudantes presos enfrenta-se com a PM de Serra tendo tido no mínimo a concordância da reitora.

Ao mesmo tempo que é preciso repudiar a invasão da PM e a criminalização dos manifestantes na UNESP, é preciso exigir que a PM tire seus pés da USP. A ocupação da USP continua! O apoio e solidariedade também!

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